sexta-feira, 24 de abril de 2015

um raio cai duas vezes na frente da mesma pessoa


Uma semana depois.
Eu em outro metrô, com outro livro do Drummond.
Sentada em um banco. Olhando pra frente.
Pra uma moça que lia um livro. Do Drummond.
-parece mentira, mas não é-
Naquele momento, “sincronicidade” mudou de nome e virou “eu-não-acredito-que-isso-está-acontecendo-de-novo”.
O estranho é que dentro do vagão fazia um frio invernal, algo muito atípico.
E durante aqueles poucos minutos de inverno sobre trilhos, Drummond foi primavera.
Foi semente semeada, florescida e veranizada.  Ali, nas minhas mãos.

                                                                                                                                   Em 04/04/2015.


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