Uma semana depois.
Eu em outro metrô, com outro livro do Drummond.
Sentada em um banco. Olhando pra frente.
Pra uma moça que lia um livro. Do Drummond.
-parece mentira, mas não é-
Naquele momento, “sincronicidade” mudou de nome e virou
“eu-não-acredito-que-isso-está-acontecendo-de-novo”.
O estranho é que dentro do vagão fazia um frio invernal, algo
muito atípico.
E durante aqueles poucos minutos de inverno sobre trilhos,
Drummond foi primavera.
Foi semente semeada, florescida e veranizada. Ali, nas minhas mãos.
Em 04/04/2015.
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