Ali, pertinho daquelas centelhas branquinhas, perguntaram-me:
“O que segura as nuvens no céu?”
Eu não soube responder.
Eu estava perdida em outras perguntas: nuvem é pedaço de algodão ou algodão é pedaço de nuvem?
E ficava me perguntando o que Vinicius de Moraes faria ali no meu lugar. O que ele escreveria, o que pensaria. Porque vários de seus poemas foram escritos em navios, com o mar servindo de inspiração. Que tipo de inspiração o céu daria a Vinicius?
Aí, pesquisando na internet, encontrei um trecho de revista que dizia assim do Vinicius:
“O que segura as nuvens no céu?”
Eu não soube responder.
Eu estava perdida em outras perguntas: nuvem é pedaço de algodão ou algodão é pedaço de nuvem?
E ficava me perguntando o que Vinicius de Moraes faria ali no meu lugar. O que ele escreveria, o que pensaria. Porque vários de seus poemas foram escritos em navios, com o mar servindo de inspiração. Que tipo de inspiração o céu daria a Vinicius?
Aí, pesquisando na internet, encontrei um trecho de revista que dizia assim do Vinicius:
“Ele não gostava de avião com o seguinte argumento: ‘É mais pesado do que o ar, tem motor a explosão e foi inventado por um brasileiro’”.
E nem precisava gostar de avião.
O chão firme é o bastante pra quem tem a “atitude mental dos altos píncaros”.
Pra quem escreve coisas mais leves que o ar.
E pra quem tem a alma vestida com pedaços de nuvem.
(O trecho em itálico é do poema “Receita de mulher” do Vinicius.)