terça-feira, 31 de março de 2015

Drummond me sorriu

Hoje no metrô, eu lia um livro de poesias do Drummond.
Em certa estação, entrou no vagão um sujeito que se sentou do meu lado, tirou da mochila um livro e começou a ler. De quem era o livro? Do Drummond.
Tudo bem que a vida é cheia de sincronicidades, mas essa foi especialmente notável.
Eu senti que naquele vagão, Drummond estava presente, nos acompanhando. Ele viajando conosco, a gente viajando através dele.
Em silêncio. Um silêncio cheio de paz e alegria, que emudeceu o barulho da metrópole confinada entre aquelas paredes.
Hoje, Drummond me sorriu. Eu vi.


quarta-feira, 25 de março de 2015

Saint-Exupéry me ensinou

 

Se tu vens em maio, desde abril começarei a ser feliz.
 Mas ainda é março.
  E eu já comecei a ser.