segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pela janela da porta

Um vulto através da janela da porta.
Com formas indefinidas, embaçadas, fazendo você imaginar o que quiser.
Assim que o Simbolismo é.
Igual quando você diz "adeus" pra alguém e fica olhando a pessoa se distanciar, distanciar, ficando longe, pequenininha, até se tornar uma mancha confusa, indistinta.
Assim que a distância é.
Ou como o seu pretérito, e as coisas que aconteceram nele. Suas lembranças, memórias, saudades...
Assim que o passado é.

Inspirações:
A imagem acima, furtada do blog “A voz da Lua”, de Mayara Constantino: http://avozdalua.blogspot.com;
Peça teatral “Quem tem medo de Vera?”;
Aulas remotas sobre o Simbolismo;
Machado de Assis.

2 comentários:

  1. Assim como um vulto... Sim... é nossa memória pedindo para ficar, pedindo que volte ou que continue certas palavras belas a passear sob nossos olhos. Que linda maneira de enxergar um vulto; pois fúnebre era meu modo de ver a distância, de maneira que agora o vulto é belo, talvez por que posto duma maneira sólida,poética, é neste vulto que verei o que eu de fato quiser?... Parabéns Nina.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Parabéns você, Cris, que interpretou o vulto como uma coisa boa... eu não tinha pensado nisso! Seu olhar nasceu pra ser poético, e melhora o meu... cê sabe disso, né?
      obrigada pelo comentário!
      bjs

      Excluir