domingo, 19 de outubro de 2014

101 anos de Vinicius de Moraes

(MPCP, pág. 15)




  
Vinicius era esse tipo de cara que se apaixonava por um monte de gente, o tempo todo. Eu imagino que o coração dele era congestionado por dezenas de carros, aviões, barcos, navios, submarinos, foguetes... e por semáforos com o sinal verde sempre aceso. 
E eu sempre me pergunto: “Por que eu não gosto tanto do Drummond assim como gosto do Vinicius?”. 
Talvez a resposta tenha sido levada por ele para o mais fundo dos oceanos, ou para uma galáxia muito, muito distante. 
Vinicius é o mais apaixonante meio de transporte. Há 101 anos.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Pois é minha cara...
    O poder de ser arrebatado é tão imensa quanto o poder de arrebatar...
    Acho que Vinicius sempre foi suficientemente piega, embora direto, sempre fora complexo... Essa complexidade instigante é como um universo metódico, que nos mutila em vários pedaços, não para sofremos, mas para sermos muitos dentro de um só e nos permitir amar e apaixonar-se o tempo todo por algo e alguém diferente...

    ResponderExcluir