Pousado naquele
fio elétrico que ligava um poste ao outro, havia um beija-flor-equilibrista de
cor azul cintilante.
Eu tive a
impressão de que ele queria sugar dos fios a eletricidade.
As flores -pensei-
ele não aspirava. Aspirava era ser beija-flor-vaga-lume, e ter para sempre uma
luz pirilampeando dentro de si.
Bem que Benjamim Schianberg já
dizia que a gente só quer aquilo que não pode ter.
Que lindo... ^^,
ResponderExcluirSão seus olhos :)
ExcluirNina, vamos abrir uma escolinha?
ResponderExcluirCom razão social: Criaturas, criadas com cultura
(me passa- risos amigáveis), Seria bacana cultivar ou fazer prevalecer a poesia e a cultura no geral, dentro de criaturinhas que ainda estão aprendendo a viver... ^^,
Obs: é impressionante como você faz de um fio de eletricidade, uma poesia... Sou sua fã.