2013 é o ano do
centenário do querido poetinha, Vinicius de Moraes.
E nesta semana
em que o blog completa 1 ano, deixo por aqui um trecho de “Morte de um
pássaro (Réquiem para Federico Garcia
Lorca)”, que,
para mim, Vinicius parece descrever a si próprio:
“Nascera para a vida e
suas dádivas mais ardentes, num mundo de poesia e música, configurado na face
da mulher, na face do amigo e na face do povo. Se tivesse tido tempo de correr
pela campina, seu corpo de poeta-pássaro ter-se-ia certamente libertado das
contingências físicas e alçado vôo para os espaços além; pois tal era sua ânsia
de viver para poder cantar, cada vez mais longe e cada vez melhor, o amor, o
grande amor que era nele sentimento de permanência e sensação de eternidade.”
Esse trecho: "“Nascera para a vida e suas dádivas mais ardentes, num mundo de poesia e música, configurado na face da mulher, na face do amigo e na face do povo..." parece comigo e este: "
ResponderExcluirSe tivesse tido tempo de correr pela campina, seu corpo de poeta-pássaro ter-se-ia certamente libertado das contingências físicas e alçado vôo para os espaços além...
Tente descobrir por quê!!! ^^,
Cris, isso se parece com você pois se trata da descrição de pessoas raras, de poetas-pássaros engaiolados neste mundo que almejam a liberdade dos espaços além...
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